Autor: Leandro

“O 2.º MAIOR RÉVEILLON DO BRASIL É AQUI”

Publicado por Cubatão Online em 29/12/2017 Não há crise que supere a criatividade, de forma inédita a Prefeitura conseguiu uma parceria com empresas privadas para realizar a famosa queima de fogos na virada do ano. Perdendo apenas para o Rio de janeiro, serão 16 minutos de show pirotécnico, e tudo isso não vai custar “quase nada” para Cubatão: apenas um cratera maior que o Maracanã, no meio do mangue cheia de resíduos altamente contaminados retirados por dragagem do canal de navegação do Porto de Santos. Essa cratera, chamada tecnicamente de cava subaquática, fica apenas a 5 km do Centro de Cubatão e outros 5,5 do Centro de Santos e foi construída pela VLI por meio de uma licença “ambiental” concedida a USIMINAS. Os moradores de Cubatão que quiserem aproveitar o espetáculo devem se dirigir as praias de Santos pois o tradicional show de fogos e luz será realizado na cidade vizinha e tem como uma das patrocinadoras a VLI. A empresa atendeu o chamamento da Secretaria de Turismo de Santos para viabilização da festa e, em troca, poderá usar sua logomarca em faixas, folder e nos espaços destinados aos parceiros e patrocinadores espalhados pela cidade praiana. É bem verdade que a empresa anunciou em agosto que destinará 850 mil reais para que Cubatão tenha a sua cooperativa de Costura Industrial, só esqueceram de avisar os cubatenses que a VLI...

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As batalhas contra as Cavas Subaquáticas. Chega de VALES DA MORTE!

Publicado por Baixada de Fato em 22/02/2018. Por Leandro Silva de Araújo. A consolidação de um lixão com resíduos químicos altamente contaminados, chamado cava subaquática, tem assustado os moradores cubatenses e de toda a Baixada Santista. O medo de “despertar” a poluição que estava adormecida no meio do estuário tem mobilizado uma legião de voluntários, de pessoas de bem que não admitem um modelo de desenvolvimento que prejudica a vida. Uma empresa santista, a VLI, esta dragando o canal Piaçaguera e os resíduos incluindo os poluentes do tempo em que Cubatão era conhecido com Vale da Morte são colocados nessa Cava, uma cratera maior que o estádio do Maracanã. Isso poderá significar a destruição dos mangues, a poluição dos rios e mares, a extinção do modo de vida de centenas de pescadores e riscos à saúde (câncer, problemas neurológicos, má formação fetal, etc…) Os últimos 30 dias foram intensos, pescadores, ativistas sociais, lideranças comunitárias, sindicatos, pesquisadores e cidadãos se reuniram regularmente para discutir estratégias de comunicação e mobilização da comunidade. No dia 18/01, na Sociedade de Melhoramentos da Ilha Caraguatá foi realizado uma roda de conversa e esclarecido aos moradores os riscos que esse lixão químico oferece ao meio ambiente, a saúde humana e a atividade econômica do bairro que possui diversas náuticas. No dia 26/01 foi realizada uma manifestação em defesa da vida e contra a Cava Subaquática em...

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População de Cubatão organiza resistência contra “lixão subaquático”

Publicado por Esquerda Online em 06/02/2018. Por Cíntia Labes, Baixada Santista, SP. A Baixada Santista tem recebido duros golpes nos últimos tempos, sobretudo quando o assunto é meio ambiente. A região que tem o maior Porto da América Latina, movimentando altas cifras diariamente, é a mesma que sofre incêndios anuais – invariavelmente resultado da política de lucro a qualquer custo de empresários e políticos sem qualquer compromisso com a população. No lugar do necessário investimento em tecnologia, usa-se o menor possível em segurança para aumentar o lucro. Mesmo que isso coloque vidas em risco. Um dos ataques mais absurdos, recentemente, foi a tentativa de instalação de uma termoelétrica em Peruíbe, justamente um dos locais mais preservados da região. O objetivo era instalá-la ao lado da Estação Ecológica Juréia, mas a população resistiu bravamente e coletivamente conseguiu derrotar este projeto. A “bola da vez” é a Cava Subaquática, em Cubatão (SP), área que pode facilmente ser chamada de lixão tóxico subaquático. Conforme denunciam os movimentos que lutam contra mais este ataque ambiental, um buraco do tamanho do estádio do Maracanã está sendo cavado no Canal de Piaçaguera, próximo à Vila dos Pescadores, onde é realizada a pesca artesanal pelos moradores da comunidade. Além de servir de subsídio para a própria sobrevivência, não deixa de ser um traço importante da nossa cultura caiçara. Esta obra, caso não seja impedida, significará a destruição...

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“Não queremos que Cubatão volte a ser o Vale da Morte”, diz Marly Vicente da Silva, liderança da Vila dos Pescadores

Publicado por Glauco Braga. (Blog Santos em Off) em 03/01/2018 Marly Vicente da Silva é a presidente do Instituto Socioambiental e Cultural da Vila dos Pescadores. Ela é uma das lideranças da comunidade em Cubatão, área carente da cidade. Marly tem ficado à frente de um movimento que tenta paralisar a construção da cava subaquática. A obra, no leito navegável, pode acondicionar 2,5 milhão de metros cúbicos de sedimentos contaminados dragados no Canal da Piaçaguera, entre eles metais pesados. Essa cava fica ao lado da comunidade Quantas pessoas vivem na Vila dos Pescadores atualmente? Aproximadamente 30 mil habitantes.   Quantos pescadores temos aí? Diretos e indiretos perto de 200. Vocês foram procurados por alguém para discutir a construção da cava subaquática? Não.   Os pescadores sentiram alguma diferença com essa cava sendo construída? Sim. A comunidade que vive aqui também. O que vocês temem com esse cava tão perto da comunidade? O pescado ficou mais escasso e à noite sentimos forte odor de coisa podre.   O que vocês já fizeram e tem feito para saber mais sobre essa cava é o que ela representa para a comunidade? Estamos nos organizando, buscando informações e esclarecendo à população local. Fizemos reuniões e audiências. Sabemos que os riscos são a destruição dos manguezais e a extinção da pesca artesanal.   Já foram procurados por alguém da imprensa para discutir impactos na...

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Porque um buraco no Porto de Santos incomoda tanta gente?

Publicado pelo Portal Baixada de Fato em 23/12/2017 Por Leandro S. de Araujo. De tempos em tempos o chamado “maior porto da América Latina”, precisa fazer dragagem para aumentar a profundidade do canal e permitir a movimentação de navios cada vez maiores. A VLI, construiu em Santos o TIPLAM – Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio Mesquita, e usa deste expediente para ampliar a sua capacidade de movimentação. Até aqui nenhum problema, afinal de contas ninguém é contra o desenvolvimento, se não fosse o buraco de 400 metros de diâmetro e 25 metros de profundidade que foi escavado no meio do manguezal para armazenar resíduos contaminados retirados do fundo no canal de navegação. Tecnicamente, se é que é possível afirmar que existe alguma técnica em fazer buracos, essa cratera maior que o estádio do Maracanã é chamada de Cava Subaquática e pasmem, fica no lado cubatense do estuário, na única área que a cidade possui para expansão portuária. É isso mesmo, uma empresa com sede em Santos e arrecada impostos para a terra do rei Pelé construiu um buraco que atrapalha a desenvolvimento de Cubatão mas, esta é apenas uma das questões envolvidas neste complexo jogo de interesses. Poderíamos falar do Pescador Artesanal, e falaremos no momento adequado, da omissão do poder público, das inconsistências no processo de licenciamento ambiental, das ações “socioambientais” prometidas pela empresa contudo desta vez falaremos...

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